Ateliê Integrado B – São Cristóvão

Petar Vrcibradic (DPA),
Carlos Eduardo Nunes Ferreira (DPUR),
Carolina Hartmann Galeazzi (DTC),
Prof a definir (DHT)

Dia(s): Todos (Segunda, Terça, Quarta, Quinta e Sexta)
Horário: 08:00 às 12:00
Turmas: 1
Dep.: DHT, DPA, DPUR, DTC
Tipo: Atelier Integrado
Códigos: FAW470, FAP470, FAU473, FAT351, FAH470

Após ter trabalhado os bairros da Piedade (2023-1), Encantado (2024-1) e Engenho de Dentro (2024-2), no contexto do projeto de extensão ‘Subúrbio Ferroviário Carioca’ e atendendo as premissas previstas na ementa das disciplinas que compõem o ‘Ateliê Integrado”, o território selecionado para o desenvolvimento do Ateliê B em 2025-1 é o bairro de São Cristóvão. Trata-se de um dos bairros mais antigos da cidade. Dentre seus pontos de interesse, destacam-se o complexo da Quinta da Boa Vista, o Pavilhão de São Cristóvão, o clube São Cristóvão Futebol e Regatas, além de um centro comercial ativo e ampla oferta de estabelecimentos culturais.

O objetivo geral do ateliê é, a partir de uma leitura e investigação crítica do território, associada a problemáticas e questões contemporâneas mais abrangentes, propor um conjunto de ações e estratégias projetuais a serem elaboradas e formalizadas no decorrer do semestre. O ponto de partida da disciplina é o entendimento que mais de 65% da população carioca vive em áreas periféricas e que essa realidade ecoa não apenas em outros estados brasileiros, mas em todo os Sul Global. Na medida em que se agrava a crise climática e perduram os problemas estruturais das metrópoles (desigualdade sócioespacial, infraestrutura deficiente, anacronismo regulatório, processos de urbanização equivocados, etc.) se estabelece a urgência em assumir o projeto nas periferias como ponto central de um olhar para um futuro possível.

O curso foi dividido em três módulos, sequenciais e interdependentes: O primeiro trata de uma aproximação ao território através de estudos bibliográficos, levantamento de dados (urbanísticos, legislação, demográficos, geográficos, socioeconômicos, etc.) e visitas a campo, com o objetivo de compreender o território através de seus processos históricos de urbanização, seu patrimônio cultural e arquitetônico, seus desafios presentes e oportunidades futuras. A reunião desses estudos num mapeamento crítico e a definição de um recorte de atuação encerram esse primeiro segmento. O segundo módulo trata da articulação das inquietações iniciais em um conjunto de estratégias e ações projetuais que abordem, sobretudo, a adaptabilidade climática, a qualificação de suas preexistências e a inserção de intervenções arquitetônicas e urbanísticas que estruturem seu desenvolvimento futuro. O terceiro módulo tem como objetivo o aprofundamento desse conjunto de propostas, com ênfase na sua qualidade espacial e construtiva.